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quarta-feira, 4 de julho de 2012

Vídeo-aula 28: O professor não pode estar só. O espaço interdisciplinar e com a comunidade.

Disciplina: Educação Especial/Inclusiva: possibilidades, avanços e desafios.

O professor precisa ter apoio de toda a equipe escolar para que o seu trabalho tenha sucesso no objetivo de formar o aluno com NEE. Para tal, é imprescindível que a gestão escolar busque recursos, parcerias, dê suporte e tenha formas de ação conjunta que propiciem a realização efetiva deste trabalho.


Para fortalecer esta ideia, seguem as citações da professora durante a aula que apresenta um comparativo entre uma "gestão multidisciplinar" e uma "gestão interdisciplinar":


“No atendimento multidisciplinar a criança e o adolescente podem ser vistos de modo fragmentado, com possibilidade de repetições nos atendimentos e lacunas nas ações”.

“No atendimento interdisciplinar há um compartilhamento de saberes, ampliação de perspectivas e possibilidade de compreensão da criança e do adolescente em sua complexidade e potencialidade.”

A Constituição de 1988 garante o acesso e a permanência na escola como direito de todos. Na prática, esta não é a realidade da maioria de crianças e jovens que apresentam necessidades educacionais especiais. É nossa responsabilidade como educadores agirmos em função desta mudança.

Vídeo-aula 27 : O professor não pode estar só: parcerias dentro da escola.


Disciplina: Educação Especial/Inclusiva: possibilidades, avanços e desafios.

O professor não pode quedar solitário no processo de inclusão de alunos com necessidades especiais. Por mais que a educação dispense cada vez mais atenção e leve estes casos a sério, é preciso um acompanhamento.

A família precisa trabalhar junto com a escola, conhecendo bem o trabalho dos professores e passando o feedback dos avanços daquele aluno, bem como, se solicitado, procurar médicos ou psicólogos que permitam descortinar qualquer bloqueio que possa existir na formação educacional.

As crianças com necessidades educacionais especiais devem ter suas capacidades e interesses atendidos e suas habilidades reconhecidas para que não só as suas necessidades educativas sejam identificadas, mas também que os recursos utilizados sejam apropriados.

As demais crianças devem ter atendidas a sua curiosidade e o seu  interesse e devem ser incentivadas ao respeito pela diferença. Para tanto, o professor deve estabelecer com seus alunos regras básicas de convívio, através da reflexão conjunta.

A comunidade e os demais alunos também devem aceitar o aluno em inclusão e respeitar suas necessidades especiais.

Jogo de integração realizado em escola da rede pública na cidade de  Parauapebas/PA

Vídeo-aula 26: Professor autor

Disciplina: Profissão Docente

Deve o professor ser autônomo, pensante, um espírito independente e livre capaz de inspirar seus alunos. Estes, farão a leitura, não só do que o professor está dizendo, mas também do modo como se comporta, de como fala e de suas ações.



Formar para a autonomia e para a critica requer uma postura modificada do professor. A grande beleza está em perceber-se diante da liberdade de produzir formas de trabalhar com seus alunos que modifiquem a situação até hoje existente em nossas escolas: a de submissão. A autonomia docente não se conquista sem um estilo próprio de ensinar. Produzir uma ruptura com o que existe, surpreender para sair do lugar comum, criando assim, novas idéias e convicções pessoais.



“A autoria está muito ligada ao exercício da liberdade. O criador é livre, cria as próprias regras do seu fazer. Ele cria sintonia, entra em êxtase – produção misteriosa, as próprias cores querem ser pintadas. E isso deve estar presente na sala de aula. Quando o professor está acorrentado, fatalmente, isso recairá sobre os alunos.”

Vídeo-aula 25: Professor pensador


Disciplina: Profissão Docente
Começo com as citações utilizadas pelo professor:
  • “O homem naturalmente quer saber.” (Aristóteles)
  • “Tu és a tua própria lição de casa.” (Franz Kafka)
  • “É o choque do imprevisto que nos obriga a pensar, que nos comove inteiramente, que nos deixa perplexos, que nos leva a problematizarmo-nos, a pensar o que até agora não podíamos pensar.” (Walter Koan)
  • “O exercício da curiosidade, da reflexão e do diálogo com o extramental nos leva ao momento das decisões”
Somos seres receptores que aprendem o conteúdo e, a partir dele, refletimos e assimilamos. Assim exercemos a curiosidade e a reflexão.
Quando assimila, que etimologicamente significa tornar-se semelhante, nos tornamos semelhantes ao que conhecemos, aprendemos, e então renascemos (em francês a palavra tem esse significado).
Faz parte do ser humano a curiosidade insaciável, o pensamento vivo, dialogante, inquieto. A educação exige, dos professores e dos alunos, mente aberta para novas percepções e para sempre reciclar e construir novos conhecimentos. O  diálogo é um dos maiores instrumentos para ampliar os horizontes de forma não-linear. Assim, devemos suscitar mais curiosidade, mais perguntas, pois nisso consiste o trabalho docente com nossos alunos.

Finalizo, novamente, com a citação do professor:
“Se ler é assimilar, eu me transformo um pouquinho naquilo que li, eu apreendo e assimilo um pouco a visão de mundo e com isso amplio, revoluciono a minha visão de mundo. Essa é a relação que há entre leitura e pensamento. Eu leio não apenas para decifrar, mas para compreender a leitura e o que vai além da leitura, para me compreender.”

Vídeo-aula 24: Modelos de ensino: das concepções docentes às práticas pedagógicas

Disciplina: Educação Especial/Inclusiva: possibilidades, avanços e desafios.


A maneira como se pensa a educação se transformou, assim como a questão da organização escolar e o atendimento às necessidades especiais. Uma das principais transformações que pode-se perceber é que o direito à educação especial/inclusiva está garantido por lei, como na LDB e no ECA.
Vivemos um momento de quebra de paradigma, pois antigamente a educação era designada a padronização dos alunos, que eram vistos com homogeneidade. Não há espaço para a padronização hoje, pois ela se opõe diretamente à diversidade, à diferença, à singularidade de cada ser que deve ser respeitada. Ainda há relutância no que diz respeito à esta transformação que a educação têm vivido, porém ela fortifica a inclusão e garante o direito de educação a todos, prezando a convivência democrática.


Na educação especial/inclusiva temos como protagonistas: o aluno com NEE, os pais, os professores e os profissionais de saúde. Cada qual com sua visão, suas dúvidas e desafios. Mas é a união destes protagonistas que pode garantir que a educação especial/inclusiva seja de qualidade. Ainda neste contexto, é necessário e possível buscar o apoio dos demais alunos, os outros pais, professores da equipe, demais funcionários da escola e equipe gestora. Todos devem trabalhar em harmonia pela eficácia do processo de desenvolvimento deste aluno e, claro, dos demais.


Eu tenho um aluno portador de deficiência física em uma das minhas sala. Ele não tem o braço esquerdo. Eu fiquei impressionada no primeiro dia de aula com a naturalidade como os alunos o tratavam e, confesso que eu "de cara" não agi da mesma forma. Com esse meu depoimento, quero mostrar que o "problema" muitas vezes está em nós mesmos por não sabermos enxergar a diversidade como algo natural. Mas acredito que isso é uma questão de tempo, de assimilar as transformações sociais e culturais que vêm ocorrendo. Há pouco tempo atrás, não conseguíamos olhar um negro sem o padronizá-lo como inferior e, mesmo que ainda haja preconceito, os E.U.A. - a maior potência econômica mundial - tem um presidente negro.

A inclusão precisa ser pensada como uma articulação de diferentes profissionais, de diferentes áreas, num trabalho coletivo, mas não se restringe a estes e engloba toda a equipe escolar e sua comunidade. Reflita sobre a imagem abaixo:

Vídeo-aula 23: A educação de pessoas com necessidades especiais é de fato ineficaz?

Disciplina: Educação Especial/Inclusiva: possibilidades, avanços e desfaios.

A educação vêm sendo tratada por muitos anos como homogênea. A ideia de que a educação é linear e a compreensão/assimilação dos alunos é igual fere a realidade da diversidade. Quando digo realidade, não quero apresentar esta como atual, mas sim lembrar que as diferenças, deficiências e necessidades especiais sempre existiram, embora na maioria das vezes tenham sido ignoradas ou tornaram-se invisíveis.
Por isso abordar o tema educação especial/inclusiva é tão complexo, mesmo que seja relevante e pertinente.    Desde que o indivíduo seja respeitado na sua singularidade, é possível alcançarmos resultados positivos na educação. E perceba, não falo de deficiência, NEE neste ponto, falo de diversidade. E se todos somos diversos, porque não respeitarmos essa realidade? 

Se existe educação direcionada aos alunos tidos como "mais inteligentes", porque não há por parte do professor um direcionamento ao aluno especial?
Eu acredito em uma visão, que pode até estar errada, mas é baseada no meu convívio escolar. Não há esse direcionamento pois "dá mais trabalho". E como já vimos em aulas anteriores, muitos professores estão desmotivados. E é necessário comprometimento e dedicação do professor para o desenvolvimento da criança com NEE.


Assim, escola e professores são agentes fundamentais no processo de ensino/aprendizagem deste aluno. Deve-se estar preparado para lidar com as situações adversas, propiciar ambientes, tecnologias e suporte para que as múltiplas necessidades sejam atendidas afim de desenvolver plenamente este aluno e lhe garantir uma educação eficaz.


Vídeo-aula 22: O professor leitor

Disciplina: Profissão Docente




"Um leitor inteligente descobre frequentemente nos escritos alheios perfeições outras que as que neles foram postas e percebidas pelo autor, e empresta-lhes sentidos e aspectos mais ricos." (Michel de Montaigne)



"Ler é sonhar pela mão de outrem. Ler mal e por alto é libertarmo-nos da mão que nos conduz. A superficialidade na erudição é o melhor modo de ler bem e ser profundo." (Fernando Pessoa)