DISCIPLINA: EDUCAÇÃO ESPECIAL/INCLUSIVA: POSSIBILIDADES,
AVANÇOS E DESAFIOS
Os pontos norteadores desta disciplina
são: o processo histórico de exclusão, a luta e reivindicação para a inclusão
de especiais na escola e as dificuldades e tensões sobre o tema.
Uma reflexão a ser feita por nós deve
ser: A quem se destina a escola? O prof. Ulisses nas primeiras vídeo-aulas nos
apresenta a escola passando por três revoluções, em diferentes épocas que tem
início com a restrição, passa pela homogeneização, até chegar à universalização e abordagens a grupos diferentes.
Os conflitos, a cada período, também se
transformam. Inicialmente a escola é destinada a uma camada social restrita,
depois atingindo diversas camadas sociais e visando a homogeneização, negando a
diversidade. Na educação especial, passamos pela legitimação da exclusão,
depois a legitimação do direito, até a naturalização cultural. Mas a questão
para todos nós que fica é, como desculturalizar todo esse processo histórico?
Os grandes paradigmas que enfrentamos
são: Ler/ escrever; escrever/contar; cultura letrada. O que nos leva a pensar
em como lidar com os deficientes que usam outras línguas, tem dificuldades?
Ser professor nestas novas esferas é
difícil e nos faz repensar nossas próprias ações, pensamentos. A partir de
reflexões como essas, em nós, é que devemos começar a questionar como deve ser
nosso trabalho mediante essa realidade e nosso papel em atuar dependente de
novas estruturas.
A escola deve ser vista como uma
instância privilegiada para se evitar/corrigir práticas intolerantes,
aumentando o respeito e a solidariedade. Para que tenhamos sucesso nessa
empreitada, o primeiro passo que devemos exercer e aplicar, aos alunos, é a empatia:
a necessidade de lidar e se colocar no outro. O outro pode ser diferente e
assim surge a dificuldade de se colocar no lugar deste. Mas é isso que deve ser
trabalhado.
Os alunos especiais foram/são tradicionalmente
excluídos. O professor, primeiramente, precisa aprender a lidar com o
diferente, fazer com que os alunos compreendam e saibam conviver com o
diferente e saber fazer este diferente sentir-se incluído.
É necessário que o trabalho seja relacionado
com valores, ética, respeito a diversidade e cidadania. Trabalhar relações
interpessoais. Desenvolvendo a empatia ao outro. A afetividade e os valores positivos
auxiliam esse trabalho. É preciso evitar os valores negativos. A mudança deve
partir de nós, para que seja efetivo nosso trabalho na relação à educação
especial/inclusiva. O conflito entre professor e educação universal é inerente.
Devemos rever nossos significados sobre toda a educação, tendo clareza dos
significados, pois nossas atitudes, ações e práticas são o maior caminho de
aprendizagem do outro.
Nosso papel como pessoas e
profissionais, deve ser o de se colocar no lugar do outro, ter humildade com
nossos limites, construir um sujeito ativo e buscar parcerias.