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terça-feira, 3 de julho de 2012

Vídeo-aula 17: O professor e a cidade educadora

Disciplina: Profissão Docente

A região, a cidade na qual moramos faz parte de nosso cotidiano, porém nem sempre a percebemos ou a compreendemos. Pouco sabemos sobre a sua história, sua formação, suas bases e transformações.
A Educação deve mediar o conteúdo informativo que o entorno nos fornece para aplicá-lo em sala de aula, expandidno o universo cultural dos seus alunos. Os materiais para esse tipo de trabalho é extramento diverso, pois há informações que podem ser obtidas em pesquisas bibliográficas, visitas à locais específicos ou um conjunto de destinos e até com entrevistas à pessoas mais velhas que possuem informação sobre as regiões em uma época mais antiga.
Os conceitos de tombamento e patriomônio histórico também podem ser trabalhados em sala, fazendo com que o aluno perceba a importância à preservação, à restauração e a história de sua própria comunidade.
Para que o aluno sinta prazer e entenda-se como parte desta história é necessário que o seu protagonismo seja incentivado. Propondo atividades práticas e reflexivas, o aluno consegue desenvolver seu senso crítico e seu aprendizado próprio. Assim, o papel do professor, como mediador/interventor, é o de relacionar esse conhecimento de entorno, com o conteúdo curricular e o cotidiano atual do aluno. 
A minha região (Baixada Santista) é riquíssima para este tipo de trabalho. Eu, particularmente, sou uma bem-aventurada neste sentido, principalmente, por lecionar História. Santos e São Vicente (SP) são cidades que apresentam um contexto histórico brasileiro em sua arquitetura que propiciam um valor e um conhecimento fundamental para quem reside ou não na região. Existem diversos roteiros turísticos divulgados pelas duas cidades, mas como professora já realizei diversas atividades de pesquisa de campo nesta região. 


Ótimos exemplos são: o Engenho dos Erasmos, o Centro Histórico (com parada na Bolsa do Café), o passeio de Bondinho que permite conhecermos várias construções comerciais e econômicas de Santos, a Casa Martim Afonso e a visita à Biquinha (fonte de agua mineral).
Esse tipo de conhecimento fica arraigado no aluno quando feito de forma dinâmica e informativa, pois o alunos se reconhece como pertencente a esta história (Brasil) e principalmente, passa a valorizá-la e respeitá-la. 

Em uma visita de campo também conseguimos atingir o objetivo de formação cidadã e crítica de nossos alunos. Abaixo segue uma foto minha com alunos na Bolsa do Café, em Santos: